PRIMAVERA 38 - Chiara Corbella Petrillo

CHIARA CORBELLA PERTILLO nasce a 9 de janeiro de 1984, em Roma.CHIARA CORBELLA PETRILLO 2
Filha de uma família muito religiosa, cresce na fé, num grupo do Renovamento Carismático. Com 18 anos, durante uma peregrinação a Medjugorje, conhece aquele que virá a ser seu marido, Enrico, um jovem romano de 23 anos. Mas o namoro revela-se difícil. Os 6 anos de relação ficarão marcados por ruturas e momentos dolorosos. Será numa caminhada espiritual em Assis, orientada por franciscanos, que a reconciliação ocorrerá, através do pedido em casamento que Enrico lhe dirige. Tal processo preparou-os para o que se seguiu.

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PRIMAVERA 37 - Emmanuel de la Roncière

“O futuro incomoda-me. Tenho um temperamento inquieto, instável, a minha adolescência prolonga-se. EMMANUEL de la Ronciere CópiaIrá terminar aos 40 anos? Desejo que sim, para estar sempre insatisfeito (pois isso é um privilégio). Encaro a hipótese de ser artista, poeta, monge, filósofo, médico… O meu sonho era atingir a felicidade pela santidade.”
O rapaz que sonha com a santidade chama-se EMMANUEL DE LA RONCIÈRE. Nasceu a 25 de Março de 1954, em França e faleceu no dia 7 de Janeiro de 1975. É um jovem cheio de vida, turbulento, brincalhão, mas, no dizer dos pais, “adota cedo os valores mais fundamentais: sinceridade, pureza, renúncia à vulgaridade, ao tédio, sentido de generosidade e de oração”.

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Epifania (A)

REGRESSAR DIFERENTEEPIFANIA A

LECTIO DIVINA – Um Roteiro

0. Preparo-me
Procuro um lugar adequado e uma boa posição corporal. Respiro lenta e suavemente.
Silencio os pensamentos. Tomo consciência da presença de Deus, invocando o Espírito Santo.

1. O que diz o texto
- Leio pausadamente Mt 2,1-12.
- Sublinho e anoto o mais significativo.

Vindos do Oriente, uns magos adoraram o “rei do judeus que acaba de nascer”. Enquanto isso, em Jerusalém, permanecem Herodes, alarmado, e os sábios, indiferentes.

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PRIMAVERA 36 - Rosella Staltari

ROSELLA STALTARI nasce em 1951 numa região pobre da Itália. ROSELLA STALTARISeus pais são camponeses modestos, arruinados pelas inundações. Com apenas dois anos, perde a mãe e o pai, não podendo sustentá-la, entrega-a à avó. Mas também esta, confrontada à miséria, decide confiá-la a um orfanato cuidado por religiosas.
Junto destas, sofre da ausência de um verdadeiro lar. A assistente social classifica-a de “tímida e introvertida, sofrendo de uma carência e equilíbrio afetivos”. Demasiado numerosas, as crianças não usufruem de uma relação personalizada. Rosella ressente-se dessa carência relacional e do rígido e austero método educativo. Fecha-se nela própria. No entanto, e tal como ela própria reconhece, “o sofrimento fez-me amadurecer para além da minha idade”.

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PRIMAVERA 35 - Elena Spirgeviciute

Dois meses após a anexação do seu país, a Lituânia, pela União soviética, em Agosto de 1940, ELENA SPIRGEVICIUTEELENA SPIRGEVICIUTE inicia um diário. Sente que a sua vida está a mudar. Este não descreve apenas os acontecimentos da sua cidade de Kaunas durante esse período, mas revela também a evolução espiritual desta estudante, então com 16 anos.
Elena, abalada pelas circunstâncias que o seu país atravessa, confessa que atravessa uma crise: “Decidi ser uma boa católica, mas é difícil sem o socorro do Senhor, e sinto-me perdida… Desejo ser boa, não quero levar uma existência vazia, mas contribuir em algo de bom, ser útil.”
Tem consciência da sua fragilidade devido à sua extrema sensibilidade. Adolescente discreta, é estudiosa e agradável companhia, procurando concretizar o que escreveu como virtudes a praticar: “Honestidade, modéstia e inteligência”. Apesar do contexto opressor no seu país, não deixa de querer viver “bons momentos”, divertindo-se e dançando. Mas depressa tudo vai mudar.

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PRIMAVERA 34 - Lojze Grodze

Se alguém não tinha perfil para santo era LOJZE GRODZE.Lojze Grozde
Filho ilegítimo (sem culpa própria, obviamente) é rejeitado pela mãe, que decide refazer a vida sem ele. É sua tia que aceitará tomar conta dele, embora deixado à margem, por ser a “vergonha da família”. Profundamente magoado pela privação de afeto e atenção, endurece-se, torna-se taciturno e teimoso, um “verdadeiro selvagem”. Isola-se, buscando refúgio nos bosques e campos da sua Eslovénia natal.
Mas é na escola que encontrará libertação. Supera o complexo de inferioridade, sofrido até aí, revelando-se um excelente aluno. Descobre na leitura a sua paixão. Apesar de manter um feitio difícil, torna-se piedoso. Todos o admiram: “Era calmo, extraordinariamente sério e recolhido. Seus condiscípulos respeitam-no, sem ele nunca ter buscado impor-se a eles. O estudo interessava-o, de verdade. Sobressaia em todas as matérias, superando de longe seus colegas.”

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PRIMAVERA 33 - Fathi Baladi

FATHI BALADI, nascido em 1961, tem 13 anos quando rebenta a guerra civil no Líbano, seu país.Fathi Baladi3 Cópia
Tal conflito perdurará 25 anos (até 1990), fazendo entre 120 a 150 mil vítimas.
Ainda adolescente distinguia-se, no dizer do seu professor: “Era diferente. Busca incessantemente terminar suas tarefas escolares na perfeição. Queria saber. E após cada explicação, permanecia ainda insatisfeito. Pressentia nesse rapaz que desejava algo mais que os conhecimentos limitados das ciências humanas. Fathi Baladi possuía já a sede do Absoluto.”

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