Por especial desígnio da Providência...
Recordar o Chamamento, o alvorecer da Vocação, implica sempre recuar no tempo, desvelar memórias, reviver ternas recordações e sobretudo, recordar pessoas… Aquelas que de uma maneira, ou de outra, nos ajudaram a crescer, nos acompanharam no discernimento e nos serviram de estímulo vocacional. Nasci e cresci em Cantar-Galo, uma freguesia nos subúrbios da Covilhã, numa família profundamente cristã. Desde a mais tenra idade, fui iniciado aos valores cristãos, tanto pelos meus pais, como pelos meus avós, que desde muito cedo me ensinaram a rezar e a amar a Deus.
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No passado dia 18 de Outubro, os seminaristas da etapa do discipulado do Seminário Interdiocesano de S. José, acompanhados pelo Sr. Pe. Bráulio, tiveram o privilégio de estar com as Monjas Cistercienses, que se encontram em uma pequena comunidade perto do Santuário de S. Bento da Porta Aberta. Foi celebrada a Santa Missa e em seguida foi realizado um almoço de convívio entre os presentes. Continuamente rezamos pelas três Monjas que nos acolheram, levando connosco o espírito da Regra para que sirva à nossa santificação e que o Senhor, por intercessão de sua Mãe Maria Santíssima, conceda a todas as Ordens Monásticas do mundo inteiro a graça da perseverança, para que por meio das suas orações, a Santa Igreja de Cristo, nos seus membros, seja sal da terra e luz do mundo.

Sempre achei esta frase muito ousada e provocadora. O próprio Isaías fala com o Senhor e prontifica-se a ser o seu mensageiro. Estamos habituados a sermos chamados, mas Isaías parece que toma a dianteira, não tem medo e diz ao Senhor: “Eis-me aqui, envia-me” (Is 6, 8). Este grito mostra-nos Isaías como que a suplicar que o Senhor o envie, que o Senhor o escolha. Prontifica-se para o Senhor, e o Senhor atende a sua voz e envia-o. Torna-o mensageiro da Palavra. Isaías é este exemplo de uma pessoa que quer servir, que quer estar disponível para ser enviado o quanto antes.