A Confirmação:
Desde os primeiros tempos da Igreja que os apóstolos, e depois os bispos, seus sucessores, vem comunicando aos neófitos, pela imposição das mãos, o dom do Espírito para completar a graça recebida no Batismo (CIC 1288). 
Este sacramento confirma o Batismo e consolida a graça batismal, fortalece e interioriza os aspetos contidos em gérmenes no Batismo, levando o cristão «à “maturidade” ontológica […] e à “maturidade” que o capacita a cumprir a sua missão na Igreja e no mundo» (CELAM , 105). Dele faz parte a unção com o óleo crismal, cujo nome advém de Cristo, o ungido de Deus - aquele que «Deus ungiu com o Espírito Santo» (At 10, 38). «Por meio da confirmação, o batizado transforma-se, como Cristo, no ungido do Senhor» (CELAM, 99). O óleo arrasta consigo todo um campo de significados: unção de reis, profetas e sacerdotes; alimento para a luz das candeias; sinal da abundância e de alegria; purifica e torna agradável com o perfume; torna ágil e impede de ser agarrado e domado pelo inimigo; suaviza as dores e cura as feridas (Mc 6,13); etc. O confirmado é marcado com o selo do Espírito Santo (Ef 4,30; 2 Cor 1,21-22), é sua propriedade e ao mesmo tempo símbolo autentificado da sua pessoa (CIC 1295). A confirmação “reaviva” o dom recebido no Batismo, contribui e torna visível a edificação da Igreja na diversidade de carismas e «simboliza perfeitamente a incorporação plena a Cristo, rei, sacerdote e profeta» (CELAM, 99) e como tal, a edificação do corpo de Cristo, por isso nos faz cristãos. Ao mesmo tempo, cura o Homem na medida em que mantém viva nos fiéis a sua Palavra e os seus efeitos, comunica a plenitude do Espírito e a vida nova em Cristo ressuscitado, constitui-nos novas criaturas regeneradas, liberta-nos da escravidão da lei e da fragilidade da carne, tornando presente em nós a glória do Senhor e transformando-nos à sua imagem.
- Visualizações: 3051

É ela, Mãe e Mestra, que no seu ventre, a piscina batismal, faz-nos nascer da água e do Espírito para a vida nova em Cristo, faz-nos filhos no Filho (Gl 4,5-7), faz-nos participantes do Reino (Jo 3,5) e herdeiros da vida eterna (Rom 8,15-17).
Na passada quinta-feira, 17 de outubro, a comunidade do Seminário Interdiocesano assinalou o Dia Mundial das Missões e o encerramento do Ano Extraordinário Missionário em dois momentos.
No passado dia 18 de outubro, os seminaristas da etapa da “Configuração”, juntamente com o seu formador, o padre José António, elevaram a sua cultura, fortaleceram a sua união e alimentaram a sua fé, deslocando-se a Real, freguesia de Braga, onde o senhor Cónego Hermenegildo Faria os recebeu na casa paroquial de São Jerónimo de Real. Aí puderam ver a escola de música sacra, os lugares de catequese, e o recente espaço de oração feito no local de uma fonte do tempo do arcebispo D. Diogo de Sousa, que ainda mana água com abundância. Neste lugar, aquele senhor Cónego, através dos ensinamentos da vida dos quatro arcebispos santos, a saber, São Martinho de Dume (+579), São Frutuoso (+665), São Geraldo (+1108) e São Bartolomeu dos Mártires (+1590), fez uma oração.