Eucaristia:

Se o Batismo regenera na vida nova de Cristo, a Confirmação aperfeiçoa e a Eucaristia conclui. «A Eucaristia acaba e aperfeiçoa a iniciação cristã, como um ápice de um processo» (CELAM, 118).58430376 2149835211762150 5652484116122173440 o

Ela é fonte de vida batismal para os regenerados pela água e pelo Espírito pois nela o cristão, pela escuta da Palavra e pela comunhão do corpo e sangue de Cristo, encontra orientação para a sua vida e para a participação plena na comunidade eclesial. Ela recorda e torna presente o mistério da Cruz, que é a fonte batismal e é o auge da vida comunitária composta por três traços fundamentais: ensino dos apóstolos, comunhão, fração do pão e orações (Act 2,42-46). Ela marca a tensão entre a vida presente e a vida esperada com a última vinda do Senhor, entre a ceia terrena e o banquete das núpcias do Cordeiro (Ap 19,9). Enquanto comunidade reunida à volta do mesmo altar e que comunga o mesmo pão e o mesmo vinho, ela é espelho e fonte de unidade eclesial, contribui para edificar o corpo de Cristo ao mesmo tempo que o espelha e, por isso, faz cristãos aqueles que nela participam. Pela escuta da Palavra, pela comunhão do Corpo e Sangue de Cristo e pela oração de imprecação, ela é fonte de santidade para os fiéis, consolo para o sofrimento, remédio que fortalece a alma contra o pecado, alimento que restaura as forças físicas e orientação no Caminho para o Pai e, como tal, sacramento que cura as debilidades humanas.

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A Confirmação:

Desde os primeiros tempos da Igreja que os apóstolos, e depois os bispos, seus sucessores, vem comunicando aos neófitos, pela imposição das mãos, o dom do Espírito para completar a graça recebida no Batismo (CIC 1288). 61641903 2216652125080458 7731584836728520704 o

Este sacramento confirma o Batismo e consolida a graça batismal, fortalece e interioriza os aspetos contidos em gérmenes no Batismo, levando o cristão «à “maturidade” ontológica […] e à “maturidade” que o capacita a cumprir a sua missão na Igreja e no mundo» (CELAM , 105). Dele faz parte a unção com o óleo crismal, cujo nome advém de Cristo, o ungido de Deus - aquele que «Deus ungiu com o Espírito Santo» (At 10, 38). «Por meio da confirmação, o batizado transforma-se, como Cristo, no ungido do Senhor» (CELAM, 99). O óleo arrasta consigo todo um campo de significados: unção de reis, profetas e sacerdotes; alimento para a luz das candeias; sinal da abundância e de alegria; purifica e torna agradável com o perfume; torna ágil e impede de ser agarrado e domado pelo inimigo; suaviza as dores e cura as feridas (Mc 6,13); etc. O confirmado é marcado com o selo do Espírito Santo (Ef 4,30; 2 Cor 1,21-22), é sua propriedade e ao mesmo tempo símbolo autentificado da sua pessoa (CIC 1295). A confirmação “reaviva” o dom recebido no Batismo, contribui e torna visível a edificação da Igreja na diversidade de carismas e «simboliza perfeitamente a incorporação plena a Cristo, rei, sacerdote e profeta» (CELAM, 99) e como tal, a edificação do corpo de Cristo, por isso nos faz cristãos. Ao mesmo tempo, cura o Homem na medida em que mantém viva nos fiéis a sua Palavra e os seus efeitos, comunica a plenitude do Espírito e a vida nova em Cristo ressuscitado, constitui-nos novas criaturas regeneradas, liberta-nos da escravidão da lei e da fragilidade da carne, tornando presente em nós a glória do Senhor e transformando-nos à sua imagem.

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O Batismo:

«A Igreja é o grande sacramento da comunhão divina que reúne os filhos de Deus dispersos» (CIC 1108). 66164552 1208399616030765 345802802141855744 n É ela, Mãe e Mestra, que no seu ventre, a piscina batismal, faz-nos nascer da água e do Espírito para a vida nova em Cristo, faz-nos filhos no Filho (Gl 4,5-7), faz-nos participantes do Reino (Jo 3,5) e herdeiros da vida eterna (Rom 8,15-17).

O Batismo nasce da missão de evangelizar, é preparado pela Palavra de Deus e pela fé e é assentimento à dita Palavra (CIC 1122). A “travessia” da água da piscina batismal representa a configuração com a morte de Cristo (Rom 6,3-4), a purificação do pecado (1 Cor 6,11), um “novo nascimento” (cf. Jo 3,5; Tit 3,5; 1 Pe 1,3.23; Justino, Apol, I, 66,1) para uma “vida nova” (Rom 6,6), a qual já não está escrava do pecado e da antiga lei, mas é santificada, porque participa do mistério pascal da vida trinitária (1 Cor 6,11), e a incorporação num novo corpo (1 Cor 12,13). O Batismo perdoa todos os pecados e santifica; por isso, também cura o Homem. O Batismo incorpora o Homem no corpo místico de Cristo (Act 2,38-41), que é a Igreja; por isso, o faz cristão e é o «pórtico da vida no Espírito e a porta que abre a outros sacramentos» (CIC 1213).

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XXX Domingo do Tempo Comum (C)

LECTIO DIVINA – Um Roteiro30
Oração, respiração do coração
“Quem se humilha será exaltado.” (cf Lc 18, 9-14)

1. Procuro um lugar tranquilo e agradável que me ajude à concentração.
Encontro uma boa posição corporal.
Silencio o meu interior. Respiro lentamente e suavemente.
Tomo consciência da presença de Deus.
- Invoco o Espírito Santo para que seja luz e guia na minha meditação, contemplação e adoração.

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Vigília Missionária

20191017vigiliamissionaria1Na passada quinta-feira, 17 de outubro, a comunidade do Seminário Interdiocesano assinalou o Dia Mundial das Missões e o encerramento do Ano Extraordinário Missionário em dois momentos.

Na Eucaristia esteve presente o Pe. Eduardo Miranda, missionário espiritano, que partilhou com a comunidade a sua experiência missionária na Amazónia, dando algumas notas da importância do Sínodo dos Bispos para a resolução dos grandes obstáculos pastorais e ecológicos que a Igreja dessa região do mundo enfrenta. A enorme extensão territorial, a diversidade de povos e a escassez de sacerdotes para dar resposta às necessidades do povo de Deus são alguns dos desafios a que o Sínodo procura dar resposta.

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Passeio da Etapa da Configuração

20191018 configuracao1No passado dia 18 de outubro, os seminaristas da etapa da “Configuração”, juntamente com o seu formador, o padre José António, elevaram a sua cultura, fortaleceram a sua união e alimentaram a sua fé, deslocando-se a Real, freguesia de Braga, onde o senhor Cónego Hermenegildo Faria os recebeu na casa paroquial de São Jerónimo de Real. Aí puderam ver a escola de música sacra, os lugares de catequese, e o recente espaço de oração feito no local de uma fonte do tempo do arcebispo D. Diogo de Sousa, que ainda mana água com abundância. Neste lugar, aquele senhor Cónego, através dos ensinamentos da vida dos quatro arcebispos santos, a saber, São Martinho de Dume (+579), São Frutuoso (+665), São Geraldo (+1108) e São Bartolomeu dos Mártires (+1590), fez uma oração.

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