«Não seremos silenciados» ─ Uma luta pela liberdade
Na noite de quinta-feira, 09 de março, a nossa comunidade assistiu ao filme “Sophie Scholl: Os Últimos Dias” (“Sophie Scholl - Die letzten Tage”), uma proposta feita pelo "GAVEL" - Grupo de Animação da Vida Espiritual e Litúrgica, no hambito da iniciativa "Pimavera(s) de Deus".
A película retrata os últimos dias de vida dos irmãos Hans e Sophie Scholl que, juntamente com Christoph Probst, Alex Schmorell e Wili Graf, estiveram na origem do movimento de resistência contra o regime nazi intitulado por “Rosa Branca”.
Na primavera de 1943, Sophie Scholl e o irmão Hans são presos por distribuírem panfletos contra a ideologia nazi na Universidade de Munique. Sophie tenta com unhas e dentes salvar o irmão e os outros resistentes, mesmo sabendo que todos arriscam a pena de morte. Durante o julgamento, bate-se heroicamente, mas todos acabam condenados à pena máxima. No entanto, a história dará, obviamente, razão a Sophie e, depois da sua condenação, serão as cabeças dos nazis a rolar. O filme recebeu os prémios de Melhor Actriz e Melhor Realizador no Festival de Berlim de 2005. Foi também nomeado para um Óscar, na categoria de Melhor Filme Estrangeiro. (https://cinecartaz.publico.pt/filme/sophie-scholl---os-ultimos-dias-128307)
Como se pode comprovar com esta pequena sinopse, estas personagens eram a voz de muitas vozes silenciosas que se opunham e lutavam contra a opressão nazi.
Este filme, foi o mote para um breve debate/reflexão sobre a formação da consciência, a persistência em busca da liberdade e da verdade, a confiança em Deus e o ecumenismo, uma vez que Hans e Sophie eram evangélicos, Alex Schmorell era ortodoxo e Wili Graf era católico. Todos os personagens apresentam uma sólida manifestação do seu carisma e da sua firmeza na procura da Verdade, que vai muito para além do que politicamente está instaurado por uma mentalidade, muitas vezes manipulada por extremismos ou moralismos. Este é um exemplo real de quem, contra os princípios políticos, lutam pelos seus princípios básicos e antrolopógicos que são a dignidade e a liberdade da pessoa humana.
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