Vir a servir o Senhor e a sua Igreja
Por ocasião da abertura do novo ano, relizou-se uma entrevista na qual se teve como objetivo principal o de dar a conhecer os primeiros passos e atividades que se realizaram no nosso Seminário Interdiocesano. Foi escolhido, para tal, o seminarista Tiago Rio, da Diocese de Viseu, que entrou para o 1º ano.
Fábio Pontífice - Para iniciar, queremos saber quais as motivações que te levaram a entrar no seminário. Qual a razão do teu querer seguir a Cristo desta forma? E qual o percurso que percorreste até chegares ao ponto onde te encontras?
Tiago Rio - Desde pequeno fui educado na fé cristã, frequentei a catequese, servi de acólito e tive sempre um papel relativamente ativo na minha paróquia. A entrada no seminário resulta de uma escolha muito debatida dentro de mim mesmo. Tenho percebido que ao longo do tempo tornou-se um desejo em mim, de um dia poder vir a servir O Senhor e a sua Igreja.
FP - Sabemos que entraste agora para o seminário e nesta tua nova etapa vários desafios certamente te esperam. Até este momento o que mais te surpreendeu dentro da comunidade onde presentemente te estreias? E quais são os teus projetos para este ano?
TR - O que mais me surpreendeu dentro da comunidade foi a oração comunitária da Liturgia das Horas, da qual ainda não tinha muito conhecimento. Neste momento, tenho como objetivo fazer as cadeiras todas na Faculdade, adquirir novos conhecimentos litúrgicos e musicais, e tirar o maior proveito das atividades pastorais.
FP - “O ponto fundamental é discernir e descobrir que aquilo que Jesus quer de cada jovem é, antes de tudo, a sua amizade” (Cristus Vivit 250). Pedimos-te, agora, que nos fales da dinâmica do “Descobre-te” que realizaste na primeira semana em que ingressaste no seminário. Em traços gerais, o que é que esta significou para ti?
TR - A formação foi muito enriquecedora. Pude ficar a perceber melhor, a nível psicológico, os elementos que constituem o meu “Ser”, os meus valores e os meus défices, e assim conseguir apontar para os aspetos a melhorar em mim e, ainda, o funcionamento da “Estrutura Interna do Ser Humano” e o “Eu-Cerebral”, o que me ajudou a perceber melhor o comportamento da sociedade em que vivemos. Considerei, desta forma, uma formação bastante útil para o nosso autoconhecimento.
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